O Brasil, o mundo e os imbecis
Postado por Maha - | Categorias: ]

Vou indicar pra vocês um texto de um amigo. Uma boa reflexão sobre valores morais, acho que muitos irão pensar da mesma forma, pena que alguns e diria que os principais envolvidos não pensam da mesma forma.

Mas somos sim um povo diferente, porque somos BRASILEIROS!

Texto retirado do blog Visão Panorâmica

Nosso país é um reino estranho e cheio de coisas erradas. Nunca fomos lá muito certinhos e as coisas acontecem para nós mais pelo acaso da natureza e por esforço individual do cidadão do que propriamente pela competência de nossos dirigentes. Ver o presidente Lula, diante de uma assembleia de deputados na Turquia, dizer que todos os árabes e mascates que vivem ou viveram no Brasil são turcos (mesmo os nascidos em vários outros países) já foi bem ruim. Mas, encarar o olhar atônito e o silêncio sepulcral que se seguiu, foi humilhante porque podia-se perceber que Lula achava ter feito uma excelente e hilária piada; ao invés de vomitar, mais uma vez, seus desconhecimentos e preconceitos.

Mas, a coisa mais estranha do dia, foi ler uma matéria nos jornais que informava nossas grandes chances de vermos, um de nossos cidadãos, chefiando um dos órgãos mais importantes da O.N.U. (o UNESCO – Órgão das Nações Unidas Para a Educação a Ciência e a Cultura); e nosso próprio país não o apóia.

Mesmo sabendo que o brasileiro Márcio Barbosa tem o apoio de membros importantes da O.N.U. e inclusive de países com relações de colaboração direta com o Brasil nos campos da ciência e da educação, nosso mui amado presidente prefere apoiar um egípcio (Farouk Hosni) ultra-radical que já se declarou favorável a queima de livros escritos em hebraico ou que não fossem “aprovados” pela fé islâmica.

Mesmo que sob a esfarrapada desculpa de que esse apoio visa “mostrar boa vontade” e promover nossa aproximação comercial com os povos árabes, certas opções e apoios devem ser pensados cuidadosamente para que não se fomente, em nosso país, ódios que não existem por aqui. Mesmo que “não seja por este lado”, ao apoiar um cidadão estrangeiro que demonstra tendências fanáticas e de radicalismo incompatíveis com um alto cargo nas Nações Unidas que visa buscar a integração entre culturas em prol da evolução do ser humano é, no mínimo, uma aberração total.

Além disso, não podemos de forma alguma, mesmo sob o risco de termos prejuízos econômicos de qualquer ordem, compactuar com radicalismos. Sejam religiosos e culturais ou com políticas racistas e intolerantes de quem quer que seja.

Ao apoiar um radical, em detrimento de seu próprio cidadão, o Brasil envia a mensagem de que compactua com a visão dos intolerantes e que é um país mercenário em busca de negócios e divisas “a qualquer preço”.

Devemos buscar recursos, divisas e parceiros econômicos onde quer que for. Mas, no entanto, não podemos subverter valores morais que são nossos e que nos são caros. Aqui vivem, em relativa harmonia, pessoas de várias cores, vários credos e de várias origens. O estrangeiro é acolhido, como se nativo fosse, desde o momento que pisa em nosso solo. A cultura estrangeira é tão bem-vinda e respeitada que muitas vezes nossos intelectuais nos acusam de ser um povo aculturado. Mas esse é o jeito do brasileiro. Tudo o que ele gosta quer possuir, modificar e transformar em algo “mais brasileiro”.

A tolerância, o respeito as diferenças e o sorriso franco são nossas melhores características e são o que nos fazem destacados no exterior. Porque é de nossa mistura de raças, credos e culturas que surgem as nossas excepcionais criatividade e inventividade. Ontem, o mundo se assombrou ao saber que um australiano usou uma furadeira caseira para fazer uma pequena cirurgia cerebral. Mas aqui, no Rio de Janeiro, elas são usadas faz tempo e rotineiramente (assim como outros utensílios improvisados) em nossas salas de cirurgia sucateadas e abandoadas pelo poder público. 

Somos inventivos e espontâneos. Somos os mais dedicados em muitas áreas do conhecimento humano, falta-nos a oportunidade para demonstrarmos nossos talentos aqui. E pelo jeito, no Brasil, santo de casa continuará não fazendo milagres durante um bom tempo.

Deixar de apoiar um de nós (ou qualquer outro) para apoiar um radical que gosta de queimar livros é o fim da picada para um governo que, a cada dia, me surpreende mais negativamente.

Pense nisso.

Fonte Blog Visão Panorâmica

2 Comentário(s), faça o seu também!!!

Chá das Cinco disse... @ 24 de maio de 2009 às 19:08

É sempre um prazer tê-lo no meu blog.
E sempre que posso aprecio o seu espaço cheio de novidades e textos interessantes.
Quanto ao texto...
O nosso governo uma vírgila, o governo de quem votou nesse cara que veio num pau de arara para bagunçar Brasilia.
Tira a minha parcela de culpa dessa história!!!!rs

Um abraço
Gemária Sampaio

Maha disse... @ 25 de maio de 2009 às 21:37

Gemária: O nosso governo tem seus altos e baixos, acredito que indiferente de quem está a frente, governar um país como o nosso deve ser uma tarefa difícil! E errando do jeito que ele erra, fica pior!!

Abraços

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