Escondido em uma caverna sob uma catedral em Helsinque, um centro de computação construído pela Academica, fornecedora finlandesa de equipamentos de tecnologia da informação, exemplifica uma nova onda de centrais de dados menos agressivas ao meio ambiente.
Impulsionada por empresas que buscam novas formas de administrar seus crescentes custos com eletricidade, operadores de centros de dados como a Academica estão se tornando mais criativas no estabelecimento de grandes servidores em locais onde o uso de energia pode ser minimizado.
A Academica diz que seu mais novo centro de dados subterrâneo, inaugurado na semana passada, é o mais benéfico ao meio ambiente, e a empresa já planeja mais centros "verdes" depois de ter vendido o primeiro, afirmou o presidente-executivo Jarmo Tuovinen.
A Academica não está sozinha --na Islândia a Thor DC obteve um contrato com a norueguesa Opera Software este ano, com uso de energia renovável local como argumento chave de vendas.
Centros de dados como os usados pelo Google já consomem mais de 1% da energia mundial e sua demanda por alimentação cresce de forma robusta. O grande problema, no entanto, é que em um centro de dados convencional somente de 40% a 45% da energia é usada para processamento --o restante, em sua maior parte, vai para o resfriamento de servidores.
No sudeste da Finlândia, o Google comprou uma antiga fábrica da Stora Enso onde está construindo um grande centro de servidores, reutilizando o sistema de resfriamento de papel com água do mar para economizar energia.
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