Poema Erótico do Mestre
Postado por Maha - | Categorias: , ]

Satânico é meu pensamento a teu respeito,
e ardente é o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede de vingança incontestável pelo
que me fizeste ontem.

A noite era quente e calma e eu estava em minha
cama, quando, sorrateiramente,te aproximaste.

Encostaste o teu corpo
sem roupa no meu corpo nu,
sem o mínimo pudor!

Percebendo minha
aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e
mordeste-me sem escrúpulos.

Até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.

Hoje quando acordei,
procurei-te numa ânsia ardente,
mas em vão.

Deixaste em meu corpo e no lençol,
provas irrefutáveis do que entre nós ocorreu
durante a noite.

Esta noite recolho-me mais cedo,
para na mesma cama te esperar.

Quando chegares,
quero te agarrar com avidez e força.

Quero te apertar
com todas as forças de minhas mãos.

Só descansarei quando vir
sair o sangue quente do seu corpo.

Só assim, livrar-me-ei de ti,
pernilongo Filho da Puta!

Este poema é creditado a Carlos Drummond de Andrade, porém em minha pesquisa não encontrei tal poema em sua vasta obra. Se alguém souber a autoria ou se realmente se tratar de um poema do grande mestre, entre em contato para eu dar os devidos créditos.

12 Comentário(s), faça o seu também!!!

Principe Encantado disse... @ 13 de novembro de 2009 às 16:59

uauuuu Lindão.
Abraços forte

TONY disse... @ 13 de novembro de 2009 às 20:27

Pois, ou, seu mosquito dum raio, rss

Dean Barret disse... @ 13 de novembro de 2009 às 20:30

Pô... eu ainda não tinha lido este... mas adorei. Versos com total duplo sentido, então, confesso... estava a pensar em algum casal de amantes... um tipo de relação qualquer onde uma das partes envolvidas... no caso a que estava na cama... estava se sentindo... sei lá... perdida, indiferente, magoada... razão pela qual ficou quieta na cama enquanto a outra se aproximava... e como a paixão era intensa não havia conseguido resistir aos encantos da outra pessoa... - rsrs.
Mas daí chega-se no final e damos de cara com um inseto!??????
Pô ri deveras.... hehehehe.

Abraços.
Dean.

Maha disse... @ 13 de novembro de 2009 às 22:55

Príncipe, valeu amigo e espero que um mosquito desses te pegue em cheio hahaha

Abraços

Maha disse... @ 13 de novembro de 2009 às 22:55

Tony, kkkkk sem comentários!!

Abraços e obrigado pelo comentário

Maha disse... @ 13 de novembro de 2009 às 22:56

Dean, a ideia é essa mesmo, fazer rir muito!!
Drumond é um mestre até nisso.

Abraços e obrigado pelo comentário

Unknown disse... @ 13 de novembro de 2009 às 23:17

Eu sabia que era um golpe! Engraçado.

Enilton disse... @ 15 de novembro de 2009 às 12:44

Eu ri demais, não conhecia!
Pernilongo safadinho hehehe
Muito bom o poema.

Consultor Previdenciário disse... @ 15 de novembro de 2009 às 14:58

Esse poema é sensacional.

Bianca Lima disse... @ 4 de dezembro de 2009 às 15:39

isso n é do Drummond...

Maha disse... @ 5 de dezembro de 2009 às 12:11

Bianca, esse poema é creditado ao grande mestre Drummond. Depois de ler seu comentário fiz algumas pesquisas e não encontrei tal poem em sua vasta obra. Sendo assim fiz um update no post.

Obrigado e volte sempre!!

Anônimo disse... @ 31 de dezembro de 2009 às 00:44

hehe ..meio parecido com o meu ..final imprevisivel..kkk
adoreii
bjo

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