Sedentarismo nas pessoas modernas
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O primeiro estudo sobre o risco cardiovascular no Brasil, foi publicado em 1990 e mostrou que a cidade de São Paulo tinha um número muito grande de sedentários, em torno de 69,3% de seus habitantes. 

O risco à saúde cardiovascular está associado ao estilo de vida. Nas regiões em desenvolvimento, à medida que suas economias se industrializam, as doenças crônico-degenerativas, tais como diabetes, hipertensão e aterosclerose, tornam-se mais prevalentes, principalmente pelas características de um estilo de vida menos ativo, oriundos das atividades contemporâneas, associados á dietas com menos fibras e mais gorduras. 

A prática regular da atividade física ou a adoção de um estilo de vida ativa tem demonstrado ser um importante meio de proteção contra a ocorrência de doenças cardiovasculares, reduzindo não só a mortalidade cardiovascular, mas também a mortalidade por todas as outras causas. Essas evidências surgiram em estudos da década de 1950, sendo definitivamente comprovados na década de 1990.

Em 1953 ocorreu um dos primeiros estudos que concluiu um nível baixo de atividade física pelos trabalhadores, que originou naquela época uma baixa expectativa de vida à essas pessoas, onde havia um risco relativo ao surgimento de doenças coronarianas. 

Em 2001, 23 grandes estudos demonstraram uma relação entre o nível de atividade física e o risco de doença coronária e cardiovascular, onde as pessoas que praticavam atividades físicas regulares eram menos sucessíveis a doenças crônico-degenerativas, consecutivamente, aumentando a expectativa de vida dessa população.

A recomendação da saúde pública é a prática de atividade física de pelo menos 30 minutos de exercício por dia, com intensidade moderada, gerando aproximadamente um gasto de 1.000 Kcal/semana. Essa recomendação é distinta, e não deve ser confundida com o atendimento individual, em que as pessoas estão ou devem ser motivadas para a melhora do condicionamento físico, por intermédios de avaliações e prescrições sistematizadas. 

CURIOSIDADES

A população de idosos representa um contingente de quase 15 milhões de pessoas com 60 anos ou mais de idade (8,6% da população brasileira). 

Nos próximos 20 anos, a população idosa do Brasil poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas e deverá representar quase 13% da população ao final deste período.

Entre as capitais, Rio de Janeiro e Porto Alegre se destacam com as maiores proporções de idosos, representando, respectivamente, 12,8% e 11,8% da população total nesses municípios. Em contrapartida, as capitais do norte do País, Boa Vista e Palmas apresentaram uma proporção de idosos de apenas 3,8% e 2,7%. Em termos absolutos, o Censo 2000 contou quase 1 milhão de idosos vivendo na cidade de São Paulo.

Pesquisas mostram que em 2025, São Paulo terá mais que o dobro de pessoas com mais de 50 anos, chegando a 3.685.716 de paulistanos, um aumento de 101,8%, contra o 1.826.017 atual. São Paulo tende a ter mais pessoas com idade superior a 60 anos (Folha de S. Paulo – 22/01/04).

Serviço:
Por: Eduardo Nilson Soares de Oliveira
Professor de Educação Física
Pesquisador da Escola de Educação Física e Esportes da USP – Laboratório de Desempenho Esportivo.
Contato: 11- 5641-3711 / 9854-1816

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