Os tipo mais comuns de manipuladores
Postado por Maha - | Categorias: , ]

...
Todo cuidado é pouco...
A terapeuta Nazare lista os principais tipos de manipuladores, mostrando suas máscaras mais comuns. 

Simpático(a) – é a máscara mais freqüente utilizada pelos manipuladores. Ele(a) é sorridente, extrovertido(a), sabe aproveitar a vida. Demonstra atenção com os outros, mas faz questão de marcar a sua posição. Aos poucos, vai ocupando o lugar da outra pessoa. Seu perigo reside justamente em ser tão agradável. Mostrando-se gentil e amoroso(a), consegue fazer com que as pessoas sintam-se pouco à vontade para discordar das suas opiniões. Esse tipo consegue criar um clima de amizade e camaradagem com extrema facilidade.

Sedutor(a) – vaidoso(a) e atraente, ele(a) gosta de olhar nos olhos, de fazer perguntas embaraçosas e de manter certo mistério em torno de si. Não economiza elogios e galanteios e, assim, consegue o quer das pessoas, que o(a) consideram charmoso(a) e irresistível, embora não consigam nada com ele(a).

Altruísta – não mede esforços para agradar: dá presentes, faz favores... mas tudo na expectativa da reciprocidade. Ou seja: não aceita recusas, o que faz com que as pessoas sintam-se pouco à vontade ou eternas devedoras.

Culto(a) – demonstra, sutilmente, deprezo por quem não possui conhecimentos equivalentes aos seus. Mostra admiração quando alguém não está em dia com o que considera assuntos do momento e adora deixar as pessoas pouco à vontade. Costuma monopolizar as conversas falando, de preferência, sobre temas que os outros não dominam e se irrita quando alguém interrompe ou faz perguntas. Valoriza excessivamente diplomas, currículos, projeção social e outros sinais externos que aumentam a sua baixa auto-estima. 

Tirano(a) - costuma ser exageradamente crítico(a), tem ataques de agressividade e, embora não goste de elogiar, apela para a lisonja quando quer conseguir alguma coisa. Desagradável, autoritário(a), gosta de ser temido(a) e não hesita em demonstrar a sua prepotência. Valoriza o poder acima de tudo e exige ser obedecido(a). Sente-se um rei ou uma rainha e faz questão de ser tratado(a) como tal. Costuma transformar a vida das pessoas que o(a) cercam num inferno.

Tímido(a) – quando está em grupo, mantém-se retraído(a) . Silenciosamente, observa as pessoas e as julga com o olhar. Sua presença tanto pode passar desapercebida como tornar-se opressora. Muitas vezes, reveste-se da imagem frágil, vulnerável e submissa, despertando o sentimento de proteção. Cria desarmonia e desconfiança no ambiente em que vive, mas de forma sutil. De modo geral, ninguém imagina que ele(a) seja a fonte do mal-estar reinante.


Os lances mais comuns no jogo dos manipulação 

Embora os perfis sejam diferentes, considerando-se aspectos da personalidade, o meio social e as experiências de vida, há atitudes e manobras típicas no jogo dos manipuladores. 

Para esquivar-se das situações, o(a) manipulador(a) lança mão de diversas manobras:

- Quando se trata de um compromisso social, pode simplesmente não ir ou dar uma passada rápida apenas para constar. Quando o programa não o(a) interessa, não se preocupa em ser gentil e não faz a menor questão de disfarçar o seu tédio.

- Não respeita a pontualidade nem se incomoda em deixar outras pessoas esperando. Em contrapartida, odeia esperar e mostra-se extremamente intolerante quando isso acontece. 

- Se quer evitar uma conversa, transfere o assunto para mais tarde e usa argumentos como “estou cansado(a)”, “mais tarde a gente fala sobre isso”, “não tenho tempo”, “não me aborreça com isso agora” e assim por diante. Dá sempre um jeito de fugir do assunto que incomoda, sem se importar com a necessidade emocional do(a) parceiro(a).

- Se existe um problema a ser resolvido, ele(a) não se envolve, preferindo encontrar um(a) culpado(a). Para um(a) legítimo(a) manipulador(a), o “defeito” está sempre nos outros e os problemas acontecem por conta de pessoas incompetentes, seja em que área for.

- Corta as discussões com argumentos como “não é possível dialogar com você”.

- Em vez de resolver um conflito, fica ofendido(a), distorce os fatos e tenta fazer com que a outra pessoa sinta-se culpada.

- Não quer se comprometer e evita qualquer tipo de situação que possa fazê-lo(a) sentir-se acuado(a) ou pressionado a tomar uma decisão. 

- Gosta de passar a imagem de autoridade e que saber mais que os outros. Para isso, se necessário, apela para a vilência emocional e a coerção.

- Sempre que conveniente, muda de opinião sem o menor constrangimento. Também não assume a sua parcela de responsabilidade nos maus resultados. Quando a coisa anda bem, ao contrário, se vangloria de ser o(a) estrategista da ação.

Nenhum comentário ainda, Seja o primeiro!!!

Postar um comentário

Faça seu comentário, será bem vindo!
Todos os comentários serão moderados, então por favor não escreva ofensas ou faça alusões a qualquer tipo de preconceito.

Os comentários dos leitores não refletem as opiniões do blog.

Posts Relacionados