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Mato Grosso é o estado que mais desmatou nesse mês. 

Em relação ao mesmo período de 2007, índice caiu 3%.

O ritmo de desmatamento da Amazônia em setembro foi 22% menor do que em agosto, revelam os dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quarta-feira (29). Por meio de imagens de satélites, os técnicos do instituto calcularam que 587 quilômetros quadrados de floresta foram derrubados ou sofreram degradação florestal durante o período. A área equivale cerca de um terço do município de São Paulo. Em agosto, o total desmatado foi de 756 km².

A medição faz parte do sistema Deter (Detecção de Desmatamento em Tempo Real), que identifica apenas as áreas com área maior que 2.500 m². Devido à cobertura de nuvens, apenas 77% da Amazônia Legal pôde ser vista nas imagens analisadas. Os estados que ficaram mais encobertos foram o Amapá (92%) e o Pará (63%). 

O índice de desmatamento foi semelhante ao registrado no mesmo mês de 2007, com uma queda de 3%. Em setembro do ano passado, o Inpe registrou 603 km² de devastação. Se comparado à média dos últimos 12 meses (722 km²), o índice caiu 18%. 

Os dados estão sendo processados pela equipe do Globo Amazônia e, em breve, todos os focos de desmatamento detectados em setembro poderão ser vistos de forma simples e amigável no mapa interativo Amazônia.vc, que mostra os pontos de destruição da floresta e possibilita aos internautas protestar contra queimadas e desmatamentos. 

Veja como utilizar o mapa interativo do Globo Amazônia .

O estado que mais perdeu áreas de mata foi Mato Grosso, onde foram desmatados 216 km² de floresta amazônica, segundo o Inpe. O Pará está em segundo lugar, com 127 km², seguido pelo Maranhão, onde houve 97 km² de devastação. 
 

Alerta 

O sistema Deter é desenvolvido para dar apoio às fiscalizações contra crimes ambientais. Como consegue detectar áreas em que a floresta ainda não foi totalmente derrubada, ele permite que providências sejam tomadas antes que toda a mata seja derrubada. 

O balanço anual e consolidado do desmatamento na Amazônia é medido pelo sistema Prodes, também do Inpe, que tem resolução melhor e consegue detectar focos menores de destruição. Os dados desses sistema são divulgados pelo instituto no final do ano.

Fonte: Globo Amazônia - São Paulo

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