ATRITO...
Postado por Maha - | Categorias: ]

Recebi um e-mail de uma amiga do Paraná, o título da mesagem era "Para um amigo muito ocupado". Achei o máximo por isso vou colocar aqui como meu primeiro post. Espero que gostem.

Ninguém muda Ninguém
Ninguém muda sozinho
Nós mudamos nos encontros
Simples, mas profundo e preciso.
É nos relacionamentos que nos transformamos.
Somos transformados a partir dos encontros,
desde que estejamos abertos e livres
para sermos impactados
pela idéia e sentimento do outro.
Você já viu a diferença que há entre as pedras
que estão na nascente de um rio e
as pedras que estão em sua foz?
As pedras na nascente são toscas,
pontiagudas e cheias de arestas.
A medida que elas vão sendo carregadas
pelo rio, sofrendo a ação da água
e se atritando com outras pedras
ao longo de muitos anos,
elas vão sendo polidas e desbastadas.
Assim também agem nossos contatos humanos.
Sem eles, a vida seria monótona e árida.
A observação mais importante é constatar que
não existem sentimentos bons e ruins.
Sem a existencia do outro, sem o seu contato
Passar pela vida sem se permitir
um relacionamento próximo com o outro,
é não crescer, não evoluir, não se transformar.
É começar e terminar a existência
com uma forma tosca, pontiaguda e amorfa.
Quando olho para trás, vejo que hoje carrego em meu ser
várias marcas de pessoas extremamentes importantes.
Pessoas que no contato com elas
me permitirão ir dando forma ao que sou,
eliminando arestas,transformando-me em alguém melhor,
mais suave, mais harmônico, mais integrado.
Outras sem dúvida,
com suas ações e palavras me criaram novas arestas,
que precisaram ser desbastas.
Faz parte...
Reveses momentâneos fazem para o crescimento.
A isso chamamos de experiência.
Penso que existe algo mais profundo,
ainda nessa análise.
Começamos a jornada da vida como grandes pedras,
cheia de excessos.
Os seres de grande valor,
percebem que ao final da vida,
foram perdendo todos os excessos
que formavam suas arestas,
Se aproximando cada vez mais de sua essência,
e ficando cada vez mais menores e menores...
Quando finalmente aceitamos
que somos pequenos, ínfimos,
dada a compreensão da existência
e importância do outro,
e principalmente da grandeza de DEUS,
é que finalmente nos tornamos grandes em valor.
Já viu o tamanho do diamante polido, lapidado?
sabemos quanto se tira de seu excesso
para chegar ao seu âmago.
É lá que está seu grande valor...
Pois, DEUS faz a cada um de nós com um âmago bem forte
e muito parecido com o diamante bruto,
constituído de muitos elementos,
mas essencialmente de AMOR.
DEUS deu a cada um de nós essa capacidade
a de AMAR...
Mas temos que aprender como.
Para chegarmos a esse âmago
temos que nos permitir,
atrvés dos relacionamentos,
ir desbastando todos os excessos,`
que nos impedem de usá-lo,
de fazê-lo brilhar.
Por muito tempo acreditei que amar
significava evitar sentimentos ruins.
Não entendia que ferir e ser ferido,
ter e provocar raiva,
ignorar e ser ignorado,
faz parte da construção do aprendizado do amor
Não compreendia que se aprende a amar
sentindo todos esses sentimentos contraditórios e..
os superando.
Ora, esses sentimentos
não ocorrem se não hover envolvimento...
E envolvimento gera atrito.
Minha palavra final: ATRITE-SE!
Não existe outra forma de descobrir o AMOR.
E sem ele a vida não tem significado.
Roberto Crema
Presidente do Colégio Interncional dos Terapeutas UNIPAZ.

1 Comentário(s), faça o seu também!!!

Unknown disse... @ 14 de setembro de 2008 às 15:26

Músicas são um bálsamo para a alma. Nós, mediterrâneos, temos a singeleza de explicitarmos de uma forma mais contundente essas lamúrias da alma...
Parabéns Marquinhos.
Nikolas Charalabopoulos

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